Projeto
Projeto Interdisciplinar “Arte Rupestre”
História: Arte Rupestre
Arte: Desenho
e pintura com pigmento do carvão
Autoria:
Maria Nazeanzina de Aguiar Araújo
1.Apresentação sucinta do tema e das disciplinas
escolhidas para tratá-lo;
O projeto Interdisciplinar “Arte
Rupestre” terá como enfoco a origem da história da arte através dos pré-históricos,
um povo que teve uma importância muito grande tanto na ascendência como no
desenvolvimento da arte, haja vista que foram os primórdios que iniciaram o
trabalho artístico através de suas vivencias de vida dando abertura a novos
trabalhos, a novos movimentos passando a novos povos a novas culturas.
Escolhi
como área do conhecimento para trabalhar com a interdisciplinaridade a
disciplina de História integrando as Artes Visuais uma das disciplinas mais
importantes e juntas trabalharemos a origem da arte Rupestre, mostrando quão
admirável foi os pré-históricos para a história da Arte, pois eles não tinham
noção se o que eles estavam estudando era arte e que com o passar dos tempos
ela iria se tornar o marco inicial da Arte. Os pré-históricos foram de grande
importância não só no desenvolvimento da arte através do desenho como também da
pintura e o que mais me chama a atenção é que eles usavam vários utensílios
para concretizar seus feitos, como sangue de animais para pintar, carvão, ossos
de animais, enfim eles foram o marco inicial de tudo.
2. Motivação:
Minha maior motivação para falar sobre a Arte
Rupestre é que acho de fundamental importância sabermos a origem da Arte, visto
que tenho plena certeza que a maioria dos taraucaenses não conhece nem tem
noção do surgimento da arte e digo isto por experiência própria, eu não tinha
noção da importância que a arte tem para com as nossas vidas tanto social,
profissional como pessoal até fazer parte da família UNB com o curso de
licenciatura em Artes Visuais e é por tudo isso que desenvolvi este trabalho
com a finalidade de mostrar que a arte faz parte de nossas vidas, de nossas
origens, principalmente de nossa cultura seja qual for à classe social
pertencente. Sinto-me motivada a falar de um povo que não tinha conhecimentos
nenhum em relação à arte mais que através de seu modo de vida e expressão
própria desenvolveram trabalhos maravilhosos que até os dias de hoje são vistos
em alguns sítios arqueológicos e, que pena que muitos desses trabalhos já foram
destruídos com o passar dos tempos por não ter um cuidado adequado.
3. Objetivo:
O projeto tem a finalidade de aproximar a arte aos
alunos, mostrando a importância que a mesma representa nas nossas vidas, outro
aspecto importante é que a linha de comunicação do projeto é possibilitar aos
discentes a importância de conhecermos a veracidade da arte e não só isso como
preserva-la valorizando-a e tendo a plena certeza que através dela poderemos
nos tornar pessoas mais humanas e desenvolvidas, o trabalho foi desenvolvido
com a finalidade de mostrar que a disciplina de Arte não é um passa tempo como
muitos pensam mais sim uma área do conhecimento que está presente em nossa
sociedade desde as primeiras civilizações, pretendemos com este trabalho fazer
com que os alunos entendam que é de fundamental importância conhecermos a
origem da arte.
- Principais objetivos:
- Valorizar a Arte Rupestre;
- Identificar a Arte Rupestre como marco inicial da
história da Arte;
- Valorizar a arte como forma de auto-expressão;
- Apreciar a
arte rupestre
- propor aos alunos a se expressarem por meio da
Arte, manifestando seus desejos, expressando seus sentimentos, expondo enfim
sua personalidade tendo como referencia nossa vivencia diária.
- Despertar no aluno o interesse pela Arte..
4. Público alvo:
A atividade será
desenvolvida na Escola Municipal de Ensino Fundamental Rilza Maria Daniel do
Nascimento na modalidade de ensino EJA (Educação de Jovens e Adultos) nas
séries iniciais (1º a 5º Ano) com uma faixa etária de idade entre 14 a 45 anos.
5. Metodologia:
Métodos a serem inseridos em sala de aula;
1ª Etapa: Perguntar a turma o que é Arte para eles,
se eles sabem a origem da arte;
2ª Etapa: Breve comentário sobre o significado da
arte
3ª Etapa: Entregar um texto digitalizado para todos
os alunos tendo como tema
Arte Rupestre;
Arte Rupestre
Arte rupestre é o nome da mais antiga
representação artística da história do homem. Os mais antigos indícios dessa
arte são datados no período Paleolítico Superior (40.000 a.C.); consistiam em
pinturas e desenhos gravados em paredes e tetos das
cavernas. Isso demonstra que o homem pré-histórico já sentia a necessidade de
expressão através das artes, algo inerente ao ser humano.
As representações feitas nas cavernas eram de grandes
animais selvagens, na tentativa de tentar reproduzir as caçadas da forma mais
real possível. O homem pré-histórico usava ossos de animais, cerâmicas e pedras
como pincéis, além de fabricar suas próprias tinturas através de folhas de árvores, sangue de animais e
excrementos humanos. Émile Cartilhac, um dos mais respeitados historiadores da
Pré-História do final do século XIX, acreditava que as manifestações artísticas
feitas nas cavernas eram algo de autoria dos criacionistas (aqueles que crêem
que Deus criou o universo), pois assim, eles poderiam desmentir a teoria
evolucionista de Charles Darwin, visto segundo ela, o homem da época não era
dotado de capacidade suficiente para fazer aquilo.
No entanto, a veracidade da arte rupestre foi comprovada mediante
recentes reavaliações, demonstrando o alto nível de capacidade de arte do homem
pré-histórico, que, com ferramentas básicas, produziu manifestações artísticas
bastante relevantes para sua época, transformando as cavernas nos primeiros
museus da humanidade. Os principais sítios de arte rupestre estão localizados
na França, norte da Espanha, Itália, Portugal e Alemanha.
As principais obras eram desenhos e
pinturas, tendo como tela as paredes e tetos de cavernas. Eram representados, principalmente,
animais selvagens, linhas, círculos e espirais. Seres humanos eram mais
representados em situações de caça. Ossos, pedras e madeiras eram utilizados em
esculturas. A idéia de que a arte rupestre é obra dos homens pré-históricos foi
aceita por especialistas apenas em 1902. Na América, além da arte rupestre
pré-histórica, é encontrada a arte chamada de pré-colombiana, fruto do trabalho de
astecas, maias e incas. São esculturas, pinturas, e grandes templos construídos
com pedras.
No território brasileiro existem vários
sítios de arte rupestre pré-histórica. Existem pesquisadores que defendem a
tese de que a arte rupestre, no Brasil, não seria obra dos índios, e sim de
gregos, vikings ou fenícios que teriam passado por aqui. O maior sítio brasileiro
de arte rupestre fica no estado do Piauí, precisamente na Serra da Capivara.
No Brasil, os desenhos de
diferentes épocas sugerem rituais, cenas de sexo, animais, cenas de luta ou
mesmo representações geométricas. Estudos têm apontado à possibilidade de
alguns desenhos representarem algumas noções de astronomia. A arte rupestre
brasileira, diferente do que ocorre em outros países, não é preservada
devidamente. Apesar de tratar-se de um patrimônio histórico (ou pré-histórico)
o descuido, queimadas, a ação de empresas de mineração, e as depredações
típicas de turistas (como carregar lembranças) e dos pichadores (vândalos), é
uma ameaça a esse patrimônio de valor inestimável.
4ª Etapa: Leitura e debate do texto mostrando a
importância que os pré-históricos tiveram em relação à arte;
5ª Etapa: Imagens impressas mostrando a arte rupestre
como também alguns sítios arqueológicos;
7ª Etapa: Produção artística através da vivencia de
cada discente com a técnica do carvão, ou seja, teremos como referencia os pré-históricos
onde eles realizavam obras através das vivencias do dia a dia, por isso teremos
esse mesmo referencial, cada aluno desenvolverá uma produção artística referente
à suas vivencias;
8ª Etapa: Exposição em sala de aula de todos os
trabalhos desenvolvidos pelos alunos.
6. Instrumentos, materiais e técnicas a serem
utilizados;
A poética a ser utilizada no projeto é o desenho com
a técnica do desenho a carvão tendo como materiais papel A4 e carvão feito de
galhos de goiabeira.
7. Referencias:
